Aqui fico exposta aos quatro ventos com a proteção dos girassóis. Simples na minha nudez de corpo e alma. Sou o que sempre fui, que sou e sempre serei. Artista.
MINHA ARTE
Grande Mãe
Pan
Pachamama
Divindades africanas
Mulher das pleiades
Sereia
Deusa da mata
Noite estrelada
Luzes da cidade
Cigana
Bruxa
Ciclista
Carreteis
Negros
Enamorados
2 Comments:
A manta... Ela era enorme, para nossos corpos pequenos. Todos embolados, juntos... O prazer de estar simplesmente juntos. O aconchego, as brincadeiras, a alegria, a quenturinha boa. Hoje, lembro dela com saudade.
A manta era o limite do sagrado. Na casa da velha bruxa-criança o quarto era o reduto dos especiais, dos queridos, dos amados e a manta era como um solo sagrado, que não se pisava sem respeito ou reverência.
A manta era como um ventre de mãe, cheio de calor e aconchego.
A manta era uma prova de afeto concreto, um presente dividido.
A manta era a prova que doar nunca é demais.
Era o coração de Angélica, onde recebia tantos e tantos.
A manta era uma outra forma de dizer: eu te amo.
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